Sobre
Eu preciso destas palavras escrita¹. Porque é a melhor maneira de organizar e dar algum sentido para as ideias. Eu preciso de um lugar para expor e experimentar as ideias. Porque de ideias escondidas ninguém faz nada. Eu preciso de fidbeque² - do seu fidbeque. Porque nenhuma ideia ou sistema funciona nem melhora sem ele. E você, precisa de quê?
Sobre o finito
finito é o nome de fantasia, laboratório, oficina e vitrine para as ideias que surrupio e misturo. Foi lançado em 2004 para a elaboração e divulgação da palestra “Aprendizado Inter-Projetos”. Ficou um tanto mais conhecido por causa do trabalho voltado para a Formação de Analistas de Negócios (FAN).
Novo de novo, este finito abraça dois temas - Pensamento Sistêmico e Aprendizagem Coletiva - e propõe dois desafios: melhor o seu time e tirar o melhor dele.
Sobre mim
Paulo F. Vasconcellos. Sou mineiro, ex-analista de sistemas em atividade, gerente acidental e aprendiz profissional.
Sobre o outro finito
Meu site oficial segue ativo, aqui: https://www.pfvasconcellos.eti.br/
O uso deste espaço isenta o velho finito de funcionar como caixa de areia e de tentar acomodar tudo quanto é assunto que me der na telha. A distribuição de newsletters também migra integralmente para cá. Mas não haverá redundância - nada de posts copiados de um para o outro. Quando muito, trocaremos links.
Sobre grana
Não tenho a menor intenção de ter uma versão paga deste espaço. Se você gosta do que vê por aqui, me ajuda sendo assinante. Me ajuda compartilhando. E me ajudará participando dos eventos pagos que eventualmente divulgarei aqui. Se quiser receber a agenda mensal, por favor, assine.
Sobre as citações
É Arthur Bispo do Rosário. A primeira vez que vi a frase foi na capa de Severino, belo disco lançado pelos Paralamas do Sucesso em 1994.
Só vi fidbeque escrito assim em Cibernética na Administração, livro de Stafford Beer lançado pela Ibrasa em 1979. O livro trata da primeira apresentação completa do VSM, o Modelo do Sistema Viável. É papo que reaparecerá por aqui, com certeza. O VSM, descoberta/invenção de Beer, representa qualquer sistema complexo e foi inspirado no mais complexo sistema conhecido: o nosso sistema nervoso central. É uma leitura difícil. A tradução, um desafio resolvido com maestria por José Reis. Não sei quem é, o que mais ele fez ou traduziu. Sei nada sobre ele. Mas gostaria. Se tivesse a chance de conhecê-lo, agradeceria pelo fidbeque. Saca só como ele apresentou o termo nas observações que encerram o livro:
“Fidbeque - No original, feedback. Desta palavra, que significa literalmente alimentar para trás, existem várias tentativas de tradução, nas diferentes línguas, como rétroaction em francês, rückkoplang em alemão e, em português, alimentação de retorno, reação, regeneração, retroação etc. Mas a forma inglesa feedback generalizou-se de tal modo, em todas as línguas (perdendo até boa parte de seu significado original!) que é melhor conservá-la. No Novo Dicionário de Aurélio ela se acha consignada, com remissão para realimentação. Mas se devemos conservá-la, por que não lhe dar uma forma gráfica que corresponda mais ou menos a sua pronúncia? Cremos que fidbeque satisfaz, evitando a necessidade do grifo quando se usa a forma original. Aos que estranharem a ousadia, que de início talvez pareça rebarbativa, lembramos que na linguagem comum já se fala em beques para designar zagueiros, já se escreve gol por goal etc. O encontro do d com o b sem vogal intermediária também não há de causar estranheza porque encontros outros, semelhantes, e de mais difícil pronúncia, ocorrem abundantemente em nossa língua.”
Sem fidbeque nenhuma ideia ou sistema funciona ou melhora. Conto com os seus.
