729 combinações possíveis... Eu tô pensando que esses autores abstraem tanto os sistemas que no final essas etiquetas tão sendo coladas nas ideias de sistemas e não mais nos sistemas.
Eu voltei agora, então se eu perdi alguma coisa me manda um link.
Eu tô entendendo que esses problemas 'wicked' não têm solução - no sentido teleologista de solução.
Mas isso não cabe na definição de problema que você sugeriu, porque essa ideia teleologista de solução tenta otimizar alguma função utilitarista - e se o problema é em si algo que gera um novo entendimento sobre o 'mundo', então ele não tá ali pra ser resolvido. Ele é lúdico... Tá ali pra participar da roda dialética.
Nesse sentido eu vejo sentido nos 729 rótulos e no MARVIS. É algo até meio tântrico... A gente vai experimentando o sistema, vendo que sabor ele tem e com tempero ele combina...
Acho que isso faz bastante sentido no mundo de hoje, onde os problemas vão se transformando em quimeras complexas e complicadas e caóticas, e o melhor que fazemos é chamar eles pra jantar.
Temos soluções! Podemos ter uma ou até mais para cada parte interessada! A encrenca vem do fato de cada parte ter a sua. Por isso aquela citação do Conklin é tão precisa: "A melhor decisão é aquela que mereceu o comprometimento mais amplo e sincero para fazê-la funcionar."
Agora, pegue as 729 possibilidades (obrigando conjuntos com 6 "tipos de incertezas") e multiplique pelo número de "stakeholders"... Como a IA do cara falou, baita "ginástica intelectual de ponta". A questão é: tem valor? Temos tempo?
729 combinações possíveis... Eu tô pensando que esses autores abstraem tanto os sistemas que no final essas etiquetas tão sendo coladas nas ideias de sistemas e não mais nos sistemas.
Eu voltei agora, então se eu perdi alguma coisa me manda um link.
Eu tô entendendo que esses problemas 'wicked' não têm solução - no sentido teleologista de solução.
Mas isso não cabe na definição de problema que você sugeriu, porque essa ideia teleologista de solução tenta otimizar alguma função utilitarista - e se o problema é em si algo que gera um novo entendimento sobre o 'mundo', então ele não tá ali pra ser resolvido. Ele é lúdico... Tá ali pra participar da roda dialética.
Nesse sentido eu vejo sentido nos 729 rótulos e no MARVIS. É algo até meio tântrico... A gente vai experimentando o sistema, vendo que sabor ele tem e com tempero ele combina...
Acho que isso faz bastante sentido no mundo de hoje, onde os problemas vão se transformando em quimeras complexas e complicadas e caóticas, e o melhor que fazemos é chamar eles pra jantar.
Por enquanto: https://en.wikipedia.org/wiki/Wicked_problem
Como diria Shantideva: "Se um problema tem solução, por que se preocupar? Se um problema não tem solução, por que se preocupar?"
Temos soluções! Podemos ter uma ou até mais para cada parte interessada! A encrenca vem do fato de cada parte ter a sua. Por isso aquela citação do Conklin é tão precisa: "A melhor decisão é aquela que mereceu o comprometimento mais amplo e sincero para fazê-la funcionar."
Agora, pegue as 729 possibilidades (obrigando conjuntos com 6 "tipos de incertezas") e multiplique pelo número de "stakeholders"... Como a IA do cara falou, baita "ginástica intelectual de ponta". A questão é: tem valor? Temos tempo?
Responder isso já é outro problema wicked....
Definir um modelo de valor já vai cair em uma perspectiva, e por si já é o começo da solução.
Esses sistemas complexos são sempre meio "bootstrap", igual na série Dark. O avô é filho do neto, e a análise causal vai sempre cair numa Ouroboros.